No relógio, os ponteiros parados não me mostram mais o tempo,
Na minha face triste, sinto apenas a força do vento.
Que te leva,
Que te traz.
Não vejo mais os dias passarem
Caladas sob o sol, nuvens que já não chovem,
Nuvens que já não voam
Nuvens que já não formam mais seu rosto diante de meus olhos.
Apenas nuvens, mortas, no silencio de um devaneio.
Epifanias vem em minha mente,
Junto com fantasmas de meu passado
Fazendo-me rir do que aconteceu.
Já não tenho dó dos 30 minutos que me restam,
Revelados em inertes ponteiros
Revelados em pálidas nuvens que não saem da minha frente
Revelados por um triste sorriso de adeus
Rafael de Souza Martins (10/03/09 07:55 AM)
quinta-feira, 12 de março de 2009
Estrelas
Luzes que todos vêem,
Talvez, já tenham apagado,
Mas assim mesmo me mostra
A ultima vês que tenha brilhado.
Enquanto correm pela noite,
Somem na luz do dia
Mas ainda estão lá
Emanando alegria
Vindo de um passado de felicidade,
Ou indo a um futuro de agonia,
Suas luzes transformam o escuro
Em noites de muito lindas
Mesmo inexistentes,
Em constante harmonia
As estrelas ainda brilham.
Por traz da luz do meio dia.
Rafael de Souza Martins (11/03/09 10:24 AM)
Talvez, já tenham apagado,
Mas assim mesmo me mostra
A ultima vês que tenha brilhado.
Enquanto correm pela noite,
Somem na luz do dia
Mas ainda estão lá
Emanando alegria
Vindo de um passado de felicidade,
Ou indo a um futuro de agonia,
Suas luzes transformam o escuro
Em noites de muito lindas
Mesmo inexistentes,
Em constante harmonia
As estrelas ainda brilham.
Por traz da luz do meio dia.
Rafael de Souza Martins (11/03/09 10:24 AM)
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